Qual azeite pôr na mesa? Entenda cada tipo e saiba qual escolher

Você sabia que o Azeite é um dos ingredientes mais antigos existentes no mundo. Este óleo é usado pelo homem desde 6.000 a.C. O que o torna um dos mais emblemáticos e antigos produtos existentes.

O azeite possui em sua composição grande quantidade de gordura monoinsaturada. Essa gordura diminui o colesterol LDL, considerado prejudicial ao organismo, e aumenta o HDL, que protege e estimula a eliminação do colesterol ruim pela bílis.

Quando o assunto é qualidade do azeite, é importante verificar sua acidez, pois quanto menor, maior sua qualidade. Se a acidez ultrapassar 2%, o produto deve ser refinado, e não serve para o consumo.

Veja a descrição de cada tipo:

Azeite de Oliva

Resultado da mistura variável do azeite virgem com o refinado. Sua acidez não ultrapassa 1,5%

Azeite de Oliva Virgem

Óleo vegetal comestível obtido do fruto da oliveira por processos mecânicos ou físicos. Acidez entre 0.5% e 0.8%.

Azeite de Oliva Extravirgem

Elaborado a partir da prensa a frio das azeitonas mais frescas e sadias da colheita. Preserva todas as propriedades do fruto, tornando-o mais puro, saudável e saboroso. Acidez: menor que 0.5%.

Azeite não é vinho

Para manter todas as qualidades de um bom azeite, este deve ser consumido no máximo, um ano depois da produção.

Evite adquirir o azeite e guardar durante longos períodos porque, ao contrário do vinho que fica melhor com o passar do tempo.

Mesmo com todos esses benefícios, não deve ser usado nem consumido em excesso. Mesmo porque, tal como as outras gorduras, contém 9 calorias por grama.

Por isso, o mais indicado é utilizá-lo com moderação, como todas as outras gorduras.

Como é feito o azeite?

Antes de mais nada, saiba que a azeitona é uma fruta da família das oleáceas.

O óleo é obtido diretamente da azeitona, por meio de uma extração, onde é coletado um tipo de suco oleoso.

A técnica de prensar a fruta e dela extrair o azeite foi aprimorada com o tempo. Não há utilização de solventes nesta extração, o que deixa o processo muito minucioso e complexo até chegar ao produto final.

O sabor sempre pode variar, devido ao fato que jamais é possível determinar um sabor único, uma vez que cada tipo de azeitona vai produzir um azeite diferente.

Assim, o resultado poderá ser azeites mais amargos ou não, tendo variações como: adocicado, picante, suave etc.

Azeites de oliva de cor verde são mais fortes?
Mito – A cor é outro atributo que também não influi na qualidade sensorial do azeite.

Dicas para usar o Azeite de Oliva

  • Se for para saladas, escolha azeite virgem ou extra virgem;
  • Consuma o azeite de oliva entre 12 a 18 meses;
  • Fique atento as misturas de “azeite de oliva” do tipo óleos baratos, que não são feitos de oliva;
  • Escolha produtos em vidro escuro. A cor escura ajuda a evitar a oxidação do óleo;
  • Leia sempre o rótulo. Quanto mais baixo o grau de acidez, mais puro é o azeite e melhores são suas qualidades nutricionais.

Consumo sugerido

Segunda a FDA (órgão governamental dos EUA) o consumo de 23g de azeite diariamente pode reduzir o risco de doenças cadíacas.

Conclusão

Podemos dizer que o azeite virgem ou extravirgem são os melhores para a prevenção de doenças. Da mesma forma que, pensando na composição dessas gorduras, o azeite de oliva é mais saudável do que o óleo de soja.

E você, qual marca de azeite está usando em sua cozinha? Deixe seu comentário abaixo 😉

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1 comentário
  1. José Gomes da Silva disse:

    Para mim, aceite é uma delícia , na salada ,até mesmo no almoço.